Des(Órbitas)

Laboratório de atuação. Presença, Deslocamentos, Encanterias.

O que é atuar no tempo histórico em que vivemos? Quais são os deslocamentos e encantamentos possíveis na perspectiva de (re) habitarmos a nós mesmas (os)? Como estimular um território de encontro sensível? 

O terreiro aqui apresentado propõe uma pedagogia da presença, a partir de estudos teóricos e, sobretudo, práticos sobre o estar no mundo, as experiências oníricas e cotidianas, tendo como base de reflexão as obras da série A Guerra dos Kanaimés (2020) de Jaider Esbell.

“A guerra dos Kainamés materializa a compreensão Makuxi de que a realidade possui várias dimensões que se interconectam e se sobrepõem umas às outras, com elementos do passado, do presente e do futuro em simbiose e retroalimentação”

Nessa espiral de pensamento e ação, serão compartilhados estímulos relacionados ao movimento, dispositivos performativos, artes plásticas, experimentações sobre tempo e espaço para a criação e composição cênica, buscando o fortalecimento da musculatura poética, física e mental em novas teias de afeto.

Bibliografia ou materiais de referência

Martins, Leda Maria. Performances do tempo espiralar

Agualusa, José Eduardo. A sociedade dos sonhadores involuntários 

Hooks, Bell. Tudo sobre o amor

Coccia, Emanuele. A vida sensível 

Krenak, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo 

Han, Byung-Chul. Sociedade do cansaço 

Simas, Luiz Antônio. O corpo encantado das ruas 

Minibio da Orientadora

Chris Rocha

Atriz e diretora formada pela Escola de Arte Dramática da USP (EAD-ECA-USP) e bacharel em Comunicação Social pela Universidade Metodista. É professora de atuação na Escola Livre de Teatro de Santo André desde 2013, onde também dirigiu os espetáculos “Impasse ou isso não é uma peça, é um golpe” e “Esqualidez ou … da resiliência em tempos mortos”.  Foi coordenadora artístico-pedagógica do Projeto Teatro Vocacional e coordenadora artístico-pedagógica do Projeto Ademar Guerra. Possui pesquisa na linguagem do Circo-Teatro. Pesquisou a linguagem da Commedia Dell’Arte com Tiche Vianna. Integrou o grupo de estudos sobre a técnica de Viewpoints com orientação de Miriam Rinaldi. Integrou o laboratório de estudos Incubadeira coordenado por Maria Thaís na cia. Balagan. Entre os principais estudos e residências artísticas destacam-se: O trabalho do ator  com Yoshi Oida; Improvisação com Eve Doe Bruce; Viewpoints com Donnie Matter; O teatro do risco com Andryl Zoldak e Escrita da cena com Susanne Kennedy. Co-dirigiu o espetáculo Epidemia Prata da Cia. Mungunzá. Colabora artisticamente com diversos coletivos teatrais. Em 2006, foi indicada ao Prêmio Shell de melhor atriz com o espetáculo Ferro em Brasa.

ELT 30 anos de experiência em teatro e formações.

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